_~* ~* Amigurumi!!! *~*~_


Leonardo, o leão piquitucho

Receita: Mini Leonardo da Linhas de Algodão

Este leãozinho foi feito especialmente para minha irmã que, apesar da pandemia, está saindo todo dia de casa para ir num lugar cheio de pessoas e de animais. Ele fez parte de um plano infalível que é o seguinte: uma pessoa para a qual eu já tinha dado um chaveirinho de baleia cópia da Balu havia transportado este chaveiro pendurado numa bolsa para seu local de trabalho e, segundo essa pessoa me relatou posteriormente, meu amigurumi havia feito bastante sucesso. Ao final deste relato emocionante eu saí com duas certezas na minha cabeça: a primeira é que eu amo os amigo roomies e a segunda é que dar chaveiros de presente para pessoas é uma ótima forma de se conseguir pessoas fazendo propaganda pra você. Então eu fiz esse leãozinho como chaveiro para minha irmã levar ao trabalho dela. Além disso fui convencida a criar uma página no instagram dedicada aos meus amigurumis, para que essas pessoas-propaganda pudessem repassar a quem se interessasse pelo item em posse delas. Foi nesse contexto que Leonardo ganhou vida. Fiz algumas adaptações na receita (na original o leão ficava sentadinho e não tinha rabo (?????)) pra ficar melhor no formato de chaveiro. Leonardo também foi feito às pressas porque nesse momento a frase "time is money" (tempo é dinheiro) rondava a minha cabeça e eu estava convencida de que cada dia que se passava em que minha irmã não tinha como divulgar meus amigurumis para o mundo era um dia perdido para mim. Felizmente isso passou e agora tenho várias biólogas me seguindo no instagram.

Margarida, a tubaroa meiga

Receita: Ipa do ebook Acquamigos da Bruna Cavalcante @migorumi

Depois de ter feito a arraia do mesmo ebook e ter ficado um pouco frustrada com o resultado, decidi fazer outro bichinho do ebook e o escolhido da vez foi este pequeno tubarão. A essa altura eu já havia anunciado em rede social que estaria aceitando encomendas de conhecidos e por conta disso comecei a usar um aplicativo chamado crochet.land para me ajudar com precificação. Desde então pelo menos tento sempre usar esse app pros amigurumis que venho fazendo (nem sempre da certo, às vezes esqueço, às vezes dá preguiça zzzz), mas a ideia é que você escreve no app custo dos materiais usados e metrifica o tempo de execução do bichinho. Você define um custo pra sua hora, ele faz um cálculo de lucro e voilà, agora você tem um amigurumi precificado. Eu fiz essa tubaroa bem rápido então ela ficou baratinha. Aliás, você sabia que a palavra tubaroa não existe???? Eu jurava que era o jeito certo de se chamar uma tubarão moça mas não, o jeito certo segundo o dicionário português brasileiro é tubarão-fêmea!!!!! Tubarão-fêmea!!!!! Horrível!!!! Enfim, esta é a tubaroa Margarida e ela tem esse nome porque um dia antes de eu fazer ela, uma famosa tubaroa (a mais idosa) do AquaRio havia morrido e minha irmã deu o nome em homenagem a ela. A Margarida original tinha uma cara bem mais assustadora do que a feita de crochê, mas segundo minha irmã ela era amiga como os amigo roomies.

Arruda, a arraia rosa

Receita: Madu do ebook Acquamigos da Bruna Cavalcante @migorumi

Os Acquamigos são os novos Superfofos. Este era um ebook barato e com vários amigurumis aparentemente simples e que eram amigos (aquáticos!) assim como os superfofos eram amigos (superfofos!). Seguindo o ciclo natural da vida (receita complexa->receita simples->receita complexa..) eu peguei pra fazer um amigurumi desse ebook pois qualquer um deles parecia extremamente simples depois da ovelha que eu tinha feito. Cada amigurumi do ebook recebia um nome inspirado por uma localidade do Rio de Janeiro e esta arraia era Madu porque Madureira. O que não faz sentido porque até onde eu sei não tem arraia em Madureira. Foi uma experiência curiosa seguir esta receita. As receitas da Monique, que fez a da ovelha Maple e outros animais, são os artefatos em pdf mais belos e bem organizados que eu já vi na vida. Ele foi feito com a mesma dedicação que meninas na escola escreviam em seus cadernos a matéria copiada do quadro. Acho que parte do motivo de eu ter gostado tanto de fazer a ovelha foi só porque o pdf da receita era simplesmente perfeito. Aí eu to fazendo os acquamigos... e eu percebo que eles não querem muito ser meus amigos não. A receita da arraia simplesmente me largou no meio. Não tinha nenhuma orientação quanto à costura no final, eu fiz no instinto. Aí o resultado na minha percepção ficou meio ruim. A peça da parte de baixo parece que não ficou exatamente alinhada com a de cima. A costura ficou meio feia mas é o único jeito de costurar que eu conheço também. Enfim, foi uma mudança súbita de qualidade de receitas pra mim, a da ovelha quase que fazia o bicho pra mim enquanto essa da arraia parece aquele meme de como desenhar um cavalo. Apesar disso tudo não me arrependo de ter feito a Arruda e ainda pretendo fazer os outros acquamigos também porque segundo meu pai eu gosto de dark souls e sou masoquista.

Josefa, a ovelhinha chique

Receita: Maple a ovelha da Monique Moleiro @com_a_mo

Imediatamente quando vi uma foto desta ovelhinha eu morri de amores por ela e me convenci de que deveria mais uma vez gastar meu salário comprando pdfs de receitas de amigurumis pela internet. Essa receita era a recompensa do mês de um clube de assinaturas e eu utilizei o famoso movimento assina-cancela para que eu não fosse surpreendida no mês seguinte. Essa com certeza foi uma das receitas que mais demorei pra fazer, não por ser complexa mas sim porque ponto.......... pipoca...... demora....... pra......... ser.... feito......... Apesar disso, até que eu achei bem relaxante fazer o ponto pipoca. Eu tava acostumada em fazer um amigurumi e ir pro próximo fazer ir pro próximo e eu sentia que lá no fundo isso tava gerando uma pequena ansiedade dentro da minha cabeça. Como eu demorei cerca de 3 ou 4 dias só pra fazer o cabeção dessa criatura, foi.... curiosamente relaxante. Até eu chegar perto das carreiras de diminuição no final e as coisas forem ficando meio violentas entre eu, a agulha e o coitado do fio cor chantilly... mas passou. A Josefa foi certamente um dos amigurumis que eu mais gostei de fazer e que mais gostei do resultado até hoje. O ponto pipoca realmente deixa um relevo muito legal no bichinho. Agora eu sou uma Artesã De Amigurumi Que Já Fez Uma Ovelha Em Ponto Pipoca TM. O nome Josefa quem deu foi minha mãe que pela primeira vez na vida deu uma sugestão ótima de nome muito rapidamente para um amigurumi meu.

Alfredo, o quero-quero puto

Receita: Alfredito Quero-Quero da Francine Soares @ine.stuff

Eu achei essa receita bem no início quando estava começando a fazer crochê, e achei o bichinho muito engraçado e muito legal. Fiquei imediatamente com vontade de produzir esta bela representação das barulhentas aves quero-quero (por sorte, sua versão amigurumi não é capaz de reproduzir sons). Eu vi a receita e disse "quero quero"!!!! E eu já me arrependi de ter escrito isso. Enfim, achei o boneco legal e a receita era gratuita (ebaaaa), só que havia um grande problema: eu precisava de 7 cores diferentes para fazê-lo e, quando encontrei a receita, tinha acho que só uma delas (o branco). Cada novelo de linha amigurumi, que é a marca que eu uso, custa em torno de 12-15 reais. Comprar tantos novelos de uma vez não era exatamente barato e parecia um ato insensato dado que eu havia apenas começado no crochê. Decidi então que seguiria a minha vida e caso um dia eu convenientemente tivesse em posse todas as cores necessárias eu produziria o passarinho. E olha só, por um acaso não tão por acaso assim esse dia chegou!! Uma curiosidade: boa parte do Alfredo foi crochetada enquanto eu via um filme que acreditava ser meio aleatório com meus pais e só no final eu entendi que era uma sequel de The Shining (que eu nunca vi!). Outra curiosidade sobre o Alfredo: recentemente desenvolvi um interesse pela arte de observar passarinhos da minha janela no meio de uma pandemia (o que os especialistas chamam carinhosamente de 'passarinhar'), então crochetar um passarinho foi especial pra mim. Gostaria de crochetar mais passarinhos!!

Rogério, o gato assustado

Receita: Gatinha Sapeca do livro Superfofos (Annie Obaachan)

Essa era outra receita do livro Superfofos que eu queria fazer desde que me emprestaram o livro, mas sempre tinha algum motivo pra não fazer ela ainda. Primeiro faltava a linha de cor cinza, depois faltava o olho amarelo de gato... Eu acabei comprando umas linhas diferenciadas que se dizem mais macias do que as linhas 100% algodão (o que pra mim não faz o menor sentido, como que uma linha que é parte algodão parte alguma coisa sintética vai ser mais macia do que uma linha 100% algodão se algodão é fofinho como uma nuvem? realmente não sei..) e resolvi testar uma delas com um bichinho fácil (traduzindo: bichinho fácil = receita do Superfofos). Acabou que o gato ficou muito engraçado pra mim, parece que ele tomou um susto e ficou todo ereto, por isso ele é Rogério, o gato assustado. O nome foi dado por uma pessoa que não se chama Rogério. Acho que o bordado que fiz para o nariz e boca dele foi o mais perfeito que fiz até hoje, o que é engraçado pois fiz com uma linha aleatória que tinha chegado numa encomenda no dia anterior. No fim das contas acabei não gostando muito da linha, mesmo ela sendo de fato mais macia, pois ela desfia absurdamente mais do que o normal e isso atrapalha nas coisas que tem que fazer.

Andréia, a gazela fanfiqueira

Receita: Audrey Gazela do livro A Banda do Pica Pau (Yan Schenkel)

Eu gosto muito da Andréia. Na verdade eu gosto muito de todos os integrantes da banda do pica pau. Eles demoram pra serem feitos, até porque eles são big (a Andréia quase não coube na minha estante!!) mas eles são tão legais e tão amigos... Dentre os vários integrantes da banda, decidi fazer esta gazela porque eu tinha uma linha cor mostarda dando sopa. Eu cheguei a refazer o bordado do focinho dela 3 vezes porque não estava muito satisfeita, até que chegou num ponto em que eu disse "ai, ta bom" e parei e ficou do jeito que ficou. Não ficou exatamente como eu queria mas as linhas estavam começando a desfiar depois de tanto borda e desborda e não quis insistir. A saia dela é removível e tem um rabinho escondido debaixo dela. Quando mostrei o rabinho escondido da gazela pra minha avó ela deu um berro e riu muito, foi um dos melhores momentos da minha vida. O livro diz que a Andréia gosta de ilustrações, roteiros e histórias em quadrinhos e quer fazer as suas próprias produções, então eu concluí que ela é uma fanfiqueira.

Luiz, o ursinho que queria ser mesmo é um dragãozinho

Receita: Luíz da ellescrochet

Eu descobri que existem dezenas de clubes de assinatura mensal onde o artesão fornece uma receita por mês para os apoiadores. Entrei na onda e acabei pagando um mês de apoio a uma menina que achei no instagram quando ela divulgou que a receita do mês seria este belo ursinho/dragãozinho. Agora que já fiz, devo dizer que a receita foi bem difícil e um pouco cansativa. O capuz foi particularmente assustador e teve muita mas muita muita costura mesmo. Eu não gosto de costurar (na verdade parece que ninguém que faz amigurumi gosta). Mas ele pronto realmente fica bonitinho. Perguntei pra minha irmã se ele era um ursinho ou um dragãozinho, e ela respondeu "dragãozinho". Fiz a mesma pergunta em outra ocasião pra minha mãe e ela disse "um ursinho... na verdade, um ursinho com pijama de dragãozinho". Dessa vez nem os hackers de html podem descobrir este mistério...

Sara, a coelhinha neném

Receita: Easter Bunny de Pengpuff Crochets

Num belo dia, um pacote com várias linhas compradas, algumas de marcas e estilos diferentes, chega em minha porta. Uma dessas linhas conquista a minha curiosidade: uma linha que promete fornecer uma textura de pelúcia aos seus amigurumis. Ao abrir o pacotinho dela penso "realmente ela promete e cumpre!" pois de fato ela era fofinha como uma pelúcia. Então decido parar imediatamente tudo o que eu estava fazendo e fazer um bichinho qualquer para testar a linha pelúcia. No início eu ri bastante porque não conseguia ver meus próprios pontos no meio de tanta pelúcia, e eu achei isso muito engraçado. Eu terminava uma carreira e aí contava os pontos e a conta não batia com a receita e eu dizia "hahahaha!!". Depois de aproximadamente 1 hora disso, eu decidi desfazer completamente o que estava fazendo e recomeçar do zero. Eu precisava achar uma receita bem clichê e neném para combinar com a linha que era clichê e neném. Eu havia salvo várias receitas gratuitas no instagram e quando vi uma coelhinha rosa com cara de neném achei perfeito. E assim nasceu Sara, a coelhinha neném. Quem deu o nome foi meu namorado neném. Ela ganhou o status de Amigurumi Apto a Dormir Em Minha Cama depois de finalizada.

Pedro, o porco que deu um pulo na lagoa

Receita: Pedro Von Dito Porco do livro A Banda do Pica Pau (Yan Schenkel)

Eu amo Pedro o porco. Ele é meu amigurumi preferido até o momento. Ele é lindo, deu trabalho e ele é integrante da banda do Pica Pau, um livro perfeito de amigurumis desenhados por uma argentina que encontrei pela pechincha de 44 reais. O Pedro é o primeiro dos 20 amigurumis do livro e eu pretendo fazer todos pois eu amo todos eles. Cada um tem uma história especial, e a do Pedro é que ele vestiu bóias e pulou na lagoa. Eu acho que gosto muito dos animais da banda do Pica Pau pois quase todos eles são simpáticos e estão sorrindo, o que (curiosamente) não é muito comum em amigurumis (muitos deles nem tem boca! não tem como sorrir sem boca). Quando eu recebi o livro pelo correio eu fiquei tão feliz que percorri a casa mostrando o livro a todas as pessoas que encontrava pela frente. Com Pedro, o porco, eu ouvi a minha avó dizer que meus pontos estavam muito bonitos, todos fechadinhos, e que o bichinho "está aprovado". Eu ganhei a aprovação de vovó, eu fiquei muito feliz e orgulhosa!! Eu aprendi lendo o livro que as crianças legais não fazem o ponto baixo tradicional do crochê (que resultam em pontos em formato de v) mas sim pontos alternativos secretos (que resultam em pontos em formato de x). Desde então só faço amigurumis em ponto baixo x pois sou uma criança legal.

Tibúrcio, o urso/macaco/koala tristonho

Receita: Triste e Tristonho do livro Superfofos (Annie Obaachan)

Fiz esse bichinho porque a essa altura qualquer animal do livro Superfofos já parecia ser fácil demais pra mim, então logo após eu terminar uma receita mais difícil eu naturalmente acabava fazendo algum do livro. Usei nele uma linha diferente da que vinha usando até então e achei essa bem mais leve e macia, o que fez eu ficar me perguntando se havia sido um erro comprar 71258 cores de uma mesma marca sem nunca ter testado outra (em minha defesa, a marca se chamava amigurumi!!!!). Essa linha diferenciada deixa os amigurumis um pouco menores porque ela possui um tex menor, o que basicamente significa que ela é mais leve. O nome Tibúrcio foi dado pelo meu pai, que perguntou se o bichinho era um koala. Minha mãe ficou em dúvida se era um urso ou um macaco e disse que ele era triste por não saber o que ele era. Sua verdadeira identidade pode ser descoberta apenas pelos hackers de html (o que eu acho que engloba toda a comunidade neocities).

Mafalda, a corujinha bonitinha

Receita: Sophia a corujinha de Ana Maria Craft

A receita dessa corujinha foi uma das primeiras receitas gratuitas que encontrei, e sabia que ia ter que fazer em algum momento pois achei muito bonitinha. Fiz e dei de presente das mães pra minha mãe em 2021. Como todo ser humano comum sabe, o dia das mães sempre cai num domingo. Eu decidi, comecei e terminei de fazer esta pequena coruja no sábado de véspera. Foi o amigurumi mais vapt vupt que eu já fiz até então. A coitada da coruja ficou cerca de duas semanas sem nome porque minha mãe nunca estava em um bom momento de criatividade. Somente quando implorei "por favor mamãe preciso colocar um nome pra coruja no meu site da um nome pra coruja por favor!!!" minha mãe finalmente se decidiu que a coruja se chamaria Mafalda. Apesar de ter sido feita com muita adrenalina, acho que ela foi muito bem executada por mim, principalmente os olhos que ficaram um charme..... hipnotizantes como quaisquer olhos de coruja. Com a Mafalda eu descobri que olhos enfeitados às vezes caem muito bem.

Clafada, a fada boneca Clarisse fã de Bolsodex

Receita: Fada Clarisse da Crochelandia

Essa foi a minha segunda receita comprada. Eu comprei ela meio por impulso, admito. Fazer bonecas nem parece ser tão legal quanto fazer animais. Mas enfim estava em promoção aí eu comprei. Acabou que foi bem interessante fazer ela. Pela primeira vez eu tive que fazer uma enxurrada de pa (ponto alto) e mpa (meio ponto alto), tanto pra saia dela quanto pra asa. Na receita dela também tinham diagramas gráficos dos pontos e esses desenhos ainda são muito misteriosos (e bonitos!) pra mim. Eu acho que eu fiz a saia dela toda errada mas felizmente até hoje nenhum ser humano comum notou. Como já comentei antes, peças pequenas são muito chatas de fazer então os braços e pernas dela só surgiram porque eu sentei e sangrei. Aliás, eles são articulados porque tem arame dentro deles. Enrolei 2 semanas pra costurar o cabelo dela por mera preguiça, mas agora eu amo ela, ela é linda ela é minha fadinha. O nome dela vem da Bolsodex que, caso você não conheça, é a tradução perdida dos nomes de pokémons para PT-BR.

Hércules, o cachorrinho amigo

Receita: Filhotes! Balançando a cauda do livro Superfofos (Annie Obaachan)

Eu fiz essa receita porque parecia fácil (depois do Haku queria fazer algo mais leve), eu poderia finalmente usar um dos focinhos de plástico que havia adquirido (ebaaa focinho focinho focinho) e tinha comprado mais linhas e convenientemente uma delas era a cor ideal para o cachorrinho. Eu fiz ele muito rápido, acho que foi todo num dia só. Eu pedi para o meu avô dar o nome para o cachorrinho, ele disse "qual era mesmo o nome daquele cachorro de vocês amarelo?" e eu respondi "Hércules" e meu avô disse "Hércules" e desde então esse lindo cachorrinho de crochê se chama Hércules. Com o tempo ele ganhou uma bandana vermelha de uma de suas fãs e ele a carrega orgulhosamente no pescoço 24/7 agora.

Haku, o dragãozinho

Receita: Drake + Adaptação de Drake para Haku da Linhas de Algodão

Passada a minha ansiedade gerada pela busca incessante por receitas gratuitas na internet, decidi que eu deveria fazer as receitas que me despertavam interesse incomum, mesmo que fossem pagas. O Haku foi a primeira receita paga que comprei e produzi. Ele foi um dos amigurumis que mais demorei pra terminar (cerca de 1 semana) e com certeza foi a peça mais trabalhosa que tinha feito até então, tanto por ele ser grande quanto por ter várias novidades pra mim na receita: crochê oval, crochê quadrado, cabelo, bordado, trocas de cores (ainda não estava muito craque nisso), costuras diferenciadas... foi bem desafiador pra mim. Mas quando terminei eu morri de amores porque ele ficou muito bonitinho!!! Me senti muito orgulhosa por ter feito ele. Foi o único amigurumi até hoje que chegou a dormir comigo na cama algumas vezes.

Balu, a pequena baleia

Receita: Mini Narwhal do AmiBR

Achei a receita da Balu quando estava num frenesi de busca de receitas gratuitas de amigurumis pela internet. Descobri o site AmiBR que possui várias receitas traduzidas de outros idiomas para português e me deparei com essa receita de Narwhal que eu confesso que nem sabia direito que bicho era esse mas pensei "vou tirar o chifre e aí vira uma mini baleia". Quem deu o nome de Balu foi a minha irmã. Pra fazer o rabinho da Balu tive que fazer alguns pontos diferenciados (ponto alto e meio ponto alto) e essa foi a primeira vez que tive que executar esses pontos num amigurumi. Com o tempo a Balu se multiplicou e ela atualmente já possui duas outras irmãs (Juju e Gugu) de cores diferentes (e que viraram chaveiro).

Violeta, a polvinha colorida

Receita: Senhor Polvo do livro Superfofos (Annie Obaachan)

Eu decidi fazer a Violeta pois estava folheando o livro Superfofos e pensei "nossa, um polvo, esse vai ser moleza hehehe" e realmente foi moleza, o problema é que nesse momento não me lembrei de que polvos tem 8 pernas. Foi cansativo fazer 8 peças iguais e pequenas (as carreiras eram de apenas 8 pontos! são poucos pontos) e foi fazendo a Violeta que eu percebi que odeio fazer peças muito pequenas de crochê. Eu ligeiramente adaptei a receita da Violeta porque a cabeça dela parecia pequena demais para que fosse possível costurar 8 pernas debaixo dela, o que faz dela a minha primeira "receita adaptada". Coloquei também arames dentro das pernas o que deixou elas moldáveis. Quem deu o nome Violeta pra essa polvinha foi a minha avó. A minha irmã comentou depois comigo sobre o nome: "ué Violeta? mas ela é colorida", e eu respondi "sim". Com a Violeta eu descobri que peças pequenas são chatíssimas de fazer e que os pontos do avesso não são tão bonitos assim (deixei os tentáculos do avesso por simples curiosidade).

Nanico, o macaco nanico

Receita: Macaquices do livro Superfofos (Annie Obaachan)

Desde que um anjo me concedeu a honra de ter em posse por tempo indeterminado o livro Superfofos, eu já estava ansiosa em produzir o macaco exibido na capa do livro. Não fiz ele de cara pois duvidava das minhas habilidades. Porém a essa altura eu já havia produzido diversos animais como um gato e uma cobrinha!!! Eu estava pronta para fazer o macaco superfofo!! Ele não saiu perfeito: um dos braços saiu claramente muito mais musculoso do que o outro, e eu também não consegui fazer o rosto dele com feltro branco como sugeria a receita pois (acreditem se quiser) minha avó não tinha feltro branco em seu estoque de 27% de produtos de costura disponibilizados atualmente no Brasil! Acabei fazendo o rosto com EVA branco, caneta permanente preta e blush rosinha. Apesar dele não ser perfeito o Nanico é especial e eu amo ele. Quem deu o nome de Nanico foi o meu namorado Vinícius (que não é nem um pouco nanico). O Nanico me ensinou o basicão de crochê plano, já que as orelhas são carreiras de correntinhas e pontos baixos voltando que ao fim foram enroladinhos para dar o formato de orelhinha legal.

Coralina, a cobrinha engraçadinha

Receita: Serpente Sinuosa do livro Superfofos (Annie Obaachan)

Fiz a Coralina com uma linha que parece (e tenho quase certeza) de que era uma lã, porque era bem mais cabeludinha do que as linhas que comprei inicialmente pra treinar a arte dos amigurumis. Essa linha chegou às minhas mãos porque minha avó achou um ultraje eu comprar linhas sendo que ela própria é detentora de cerca de 27% de todas as linhas, tecidos e produtos de costura existentes no Brasil. Então ela me deu algumas linhas que parecem lãs para que eu não comprasse mais linhas (o que não foi muito bem o que aconteceu depois...). O nome Coralina foi dado pela minha mãe, que insistiu em dizer várias vezes pra mim que "essa cobra deveria ser mais comprida!". Os olhos da Coralina são googly, o que traduzindo significa que eles balançam de montão e é por isso que ela é uma cobrinha engraçadinha. Com a Coralina eu aprendi a fazer a troca de cores em amigurumis!

Toninho, o gato tom que é bonzinho

Receita: Gatinha Fofa do livro Superfofos (Annie Obaachan)

O Toninho foi meu primeiro amigurumi!!! Ele foi criado por mim no início de Abril de 2021. Meu pai deu o nome Toninho pro Toninho. Ele foi feito com fio colorido porque foi o primeiro fio que eu comprei porque achei bonito (era colorido!! eu não resisti..). Na verdade eu também comprei um fio tipo um vinho avermelhado chamado Marsala que eu também achei bonito mas fiz o Toninho colorido. Eu não tinha olhinhos pra botar nos amigurumis então eu usei botões nele e bordei uma boca esquisita porque queria que ele fosse meio esquisitinho mesmo por ser o primeiro (e porque eu não sabia bordar (ainda não sei muito bem)).